Bom, não podia faltar alguma coisa sobre isso, né.
Eu já tinha considerado 2011 um ano de transição, não sei por quê... Não sei quais forças místicas me fizeram acreditar nisso dia 31 de 2010 lá pelas onze da noite. Mas já sabia e realmente foi. Foi um ano de "semear" as coisas pra acontecer e, em alguns aspectos, foi bem complicado. Principalmente no financeiro, apesar de dinheiro nunca ter faltado.
Tenho visto as pessoas nas redes sociais falando muito que 2012 seja um ano que traga renovação, que surjam novas possibilidades... Algumas pessoas programando rituais e simpatias, outros continuando pelo caminho religioso... O que confesso não entender muito bem, mas não vamos entrar no mérito da questão neste momento...
O fato é que você, meu caro leitor, se está lendo, ou se
ainda está lendo, ao invés de seguir estes rituais e achar que uma força misteriosa vai surgir do infinito e mudar toda sua vida por uma questão pseudo-científica e numerológica... Tente olhar pra dentro de si mesmo e constatar que, de repente, a mudança deve começar dentro de você mesmo, e não no Mundo e nas outras pessoas.
Acho que as palavras pra 2012 são comunicação e coletividade. A segunda mais importante do que a primeira, porque a primeira já está bem encaminhada. Você pode estar no Afeganistão, no Himalaia (acessando de algum 3G não sei como), em Pindamonhangaba, mas se você está conseguindo ler o que estou escrevendo é porque as barreiras da comunicação estão cada vez mais transpostas. Ponto pra tecnologia.
Já a segunda, a coletividade... Acho que é um assunto bem mais sério e bem mais relevante. Digo isso porque tem a ver com todas as áreas do convívio do ser humano e do planejamento urbano. Você provavelmente já leu em algumas postagens, reportagens ou correntes na internet sobre a conscientização de que certo costume começa em casa. Pois bem, é hora de agir.
Não dá pra reclamar de política, por exemplo; na verdade, dos costumes dos políticos; sabendo que é um brasileiro também que tá subindo ali no palanque. Que, como você, também joga aquele lixinho "ah, mas é biodegradável" na rua - lixo biodegradável também entope saídas de esgoto -, que faz "traseira" no ônibus em protesto pelo alto preço da passagem (sem se dar conta que existe uma variável de aumento de preço que se chama "taxa de não pagantes"), que apóia a pirataria (ops, hehe), que fura fila de cinema, de banco, de carro no retorno da rodovia e qualquer outro tipo de fila - brasileiro é doutor em furar fila. E mais uma série de pontos aqui que se fossem listados iam tirar o tópico do rumo, porque a proposta é ser bem construtivo.
Busque a mudança de você mesmo. Faça o bem sem olhar a quem. Acredite na ciência e na medicina. Graças a elas, e não à sabedoria popular, você e algum ente querido estão vivos e saudáveis. Se for religioso, desenvolva sua religião sem se importar com o que os outros pensam de você. E, da mesma forma, também não se importe com a religião dos outros. Não faça de um conflito filosófico o estopim de novas guerras verbais e sentimentais num mundo que tem precisado cada vez menos de Religião, e cada vez mais de Deus. Também não se incomode com as opções dos outros. Nem com defeitos, nem com qualidades que você não possui. Pese numa balança se determinado costume, opção, crença ou fator genético, comportamental ou sentimental REALMENTE interfere e atrapalha sua vida e de seus familiares. Claro que NÃO atrapalha, nem perca seu tempo tentando constatar. Seja tolerante, menos com o preconceito e com a própria intolerância. Beba menos refrigerante, fique menos tempo na internet, leia mais, ouça e faça música, aprenda uma nova língua, liberte-se de iPod, iPad e aparelhos celulares que impedem uma pessoa que gosta de você de ter sua atenção... Defenda a causa animal, são nossos semelhantes. E a ecologia, porque são a cura do nosso planeta.
Ah, tá, e use filtro solar, ouviu aí, Bial... rs
Feliz ano novo! Grande abraço a todos